Manutenção de Piscinas

Manutenção de Piscinas


A água é um elemento muito salutar ao nosso organismo. Podemos usá-la interna ou externamente ao nosso corpo. Além de bebê-la (uso interno), costumamos tomar banho com ela (uso externo). Um banho bastante apreciado é aquele banho de piscina. Porém, a piscina (artificial, de águas paradas) precisa de manutenção, principalmente para evitar a proliferação de microorganismos patogênicos em seu interior. Existe uma rotina de manutenção de piscinas, para mantê-la em bom estado. A periodicidade dessa manutenção depende do tipo de tratamento que for escolhido. No caso de se usar cloro granulado, costuma ser recomendado que o tratamento deve ocorrer em dias alternados, dia sim dia não, para piscinas muito usadas.

No entanto, o cloro é um elemento agressivo ao nosso corpo. Bombas feitas de cloro (gasoso) eram usadas para matar soldados, por asfixia, na Primeira Guerra Mundial. Hoje em dia já existem outros métodos para fazer a função do cloro nas piscinas. Um deles é o tratamento da água feito à base de peróxido de hidrogênio (nome popular: água oxigenada), produto barato mas ainda 30% mais caro que o cloro. A periodicidade, neste caso, pode ser mensal, no período de inverno. No verão, com uma maior utilização das piscinas, recomenda-se uma aplicação quinzenal do peróxido. Esse produto (peróxido de hidrogênio = água oxigenada) não deixa cheiro na pele e por nos ser menos agressivo é preferido entre as pessoas alérgicas ao cloro.

Existem outras opções para o tratamento germicida de piscinas, como o aparelho ozonizador que custa cerca de R$ 4.000,00 para uma piscina de 40.000 litros. Segundo me informaram, esta é uma técnica muito utilizada na Europa. Outro tratamento, também muito mais saudável do que aquele usando cloro, é o uso de luz ultravioleta (UV), que emite seus raios na água (obtendo sua esterilização), e que custa cerca de R$ 3.500,00 para a litragem de piscina acima. Todos esses aparelhos precisam ser instalados junto à tubulação de retorno da piscina.

O efeito bactericida obtido com o peróxido de hidrogênio (H2O2, água oxigenada) e com o ozônio (O3) é devido à liberação de átomos de oxigênio ativo (O-) por essas duas substâncias, algo que já comentei bastante na série "Oxigênio e Saúde".

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